Delegados das entidades filiadas à Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas (CSA) se reúnem, de 20 a 23 de abril, no 4º Congresso da entidade. O evento, realizado pela primeira vez de forma virtual, pela internet, sob o tema “Trabalho do futuro na democracia: com sindicatos fortes e mais direitos”, e assumindo os novos desafios que a conjuntura atual apresenta, vai debater sobre a crise social, sanitária, econômica e política internacional, cujas consequências se somam aos retrocessos de direitos que já vinham sendo enfrentados pelos setores populares.
“O modelo econômico neoliberal e seus pacotes de ajustes, somados à pandemia de Covid-19, deterioram as condições de vida e de trabalho da maioria da população. Diante desta realidade de pandemia na qual nos encontramos, buscaremos, no congresso da CSA, definir a estratégia de enfrentamento aos ataques à classe trabalhadora e, após a crise sanitária, como recuperar os espaços e direitos perdidos”, afirmou o secretário de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto von der Osten.
“Precisamos nos unir e nos organizarmos para enfrentar os avanços das forças políticas conservadoras e obter conquistas nos diversos segmentos, como na área da juventude, igualdade de gênero e raça, de forma que haja proteção social universal, solidária, pública, inclusiva, abrangente e se promova a redistribuição das riquezas”, completou.
Além de von der Osten, a presidenta, Juvandia Moreira, e o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Mario Raia, e presidenta da UNI Finanças, Rita Berlofa representam o ramo financeiro da CUT no Congresso.
Importância dos sindicatos
O dirigente da Contraf-CUT chama a atenção, ainda, para a importância do fortalecimento dos sindicatos na luta em defesa das forças populares e da democracia. “Nós, como representantes sindicais, temos que assumir o compromisso de defender, mais do que nunca, os direitos e avanços conquistados pela classe trabalhadora. Nossos sindicatos são ferramentas poderosas na disputa contra o modelo hegemônico, seus discursos assustadores e seus ataques ao patrimônio público nos diversos países das américas e do mundo em seu esforço de privatização”, disse.
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