Com investimento em seguran‡a, ES tem redu‡Æo nos assaltos a bancos

(Rio) O aumento do número de assaltos a bancos no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais é um reflexo da política de segurança do sistema financeiro. No Espírito Santo, a tendência é inversa, com o número de ocorrências diminuindo nos últimos anos.

 

Para Idelmar Casagrande, diretor do Sindicato do Espírito Santo e da Federação, esta situação é fruto de uma longa campanha feita pelo Sindicato dos Bancários pela instalação da porta de segurança. Foram anos de manifestações e reivindicações até que os bancos atendessem à demanda dos trabalhadores. Em seguida, aconteceu outra campanha, contra as portas falsas instaladas pelo bancos.

 

“Participamos até de uma reportagem-denúncia em parceria com a Polícia Federal. A repórter passou pela porta de segurança com duas pistolas da PF na bolsa. Depois de entrar, ela foi até o gerente, se identificou e colocou as duas armas sobre a mesa”, relata Casagrande.

 

990 dias sem incidentes

Nos três maiores bancos públicos do Espírito Santo – Caixa, BB e o estadual Banestes – a política de segurança envolve também o investimento em vigilantes. Em todas as agências e na maioria dos PABs há, pelo menos, dois guardas. As agências da CEF no estado estão a 990 dias sem sofrer nenhum assalto. No BB, dos dois assaltos ocorridos no estado em 2006, um foi parte de um “arrastão” promovido por uma quadrilha em todos os estabelecimentos da pequena – e rica – cidade de Santa Maria de Jetibá. No Banestes, em todo o ano passado, houve apenas dois arrombamentos noturnos, nenhum assalto.

 

Nos três bancos há vigilantes no hall eletrônico, sendo que, na CEF, as agências já estão sendo adaptadas para que todos os terminais de auto-atendimento fiquem atrás da porta de segurança.

 

Fonte: Feeb RJ/ES

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