(Belo Horizonte) O seqüestro do gerente de banco Aleir Fernandes André, de 45 anos, terminou de forma trágica em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O corpo dele foi encontrado na noite de terça-feira, na laje de uma escola de idiomas e informática, no centro do município.
Aleir foi seqüestrado em 28 de novembro, quando saía da agência. Ele foi rendido e colocado no porta-malas de um carro. O delegado Edson Moreira, do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), disse que o bancário foi seqüestrado e morto por Adílson Lopes Nastre, de 36 anos, proprietário da escola onde o corpo foi encontrado.
Segundo as investigações, o empresário tinha uma dívida de aproximadamente R$ 30 mil com o banco e planejou o seqüestro para conseguir o dinheiro. A família chegou a receber telefonemas dos seqüestradores, que pediram R$ 45 mil.
O último contato foi feito em 8 de dezembro. Desde então, familiares e amigos de Aleir passaram a viver com a angústia provocada pela falta de informação. Diversos cartazes com a foto dele foram espalhados pela cidade.
De acordo com a polícia, o estado de decomposição do corpo do bancário revela que o assassinato ocorreu, no mínimo, há 20 dias.
Após intensa investigação, a polícia conseguiu chegar a Adílson, que foi preso. Ele disse que matou o gerente porque tinha medo de ser identificado. Outros dois homens envolvidos no seqüestro foram presos em Sorocaba, no interior de São Paulo. Eles devem ser transferidos ainda nesta quarta-feira para Uberlândia.
Fonte: Uai