Chile: trabajadores de Santander Banefe inician huelga de hambre (também em português)

En el marco de la huelga más larga de los trabajadores bancarios chilenos en casi 40 años, los trabajadores de fuerza de ventas Santander Banefe -parte del holding financiero Santander-, luego de 26 días de huelga legal, rechazaron la pobre oferta de la empresa a sus reivindicaciones.

En una larga asamblea general de trabajadores, después de recibir una propuesta por parte de la gerencia de Recursos Humanos del Grupo Santander consistente en un bono de colación, de locomoción, y un bono de fin de negociación muy distante del solicitado, los funcionarios bancarios desestimaron por unanimidad la propuesta empresarial, y resolvieron acentuar la movilización y continuar con la huelga de hambre que comenzaron cuatro trabajadores, encabezada por la presidenta del sindicato Jackeline Herrera.

La huelga de los más de 700 empleados de Santander Banefe es producto de un salario base que no alcanza los 100 dólares, la inexistencia de bonos de transporte y almuerzo, y la solicitud de un bono de término de conflicto de, al menos, un millón de pesos (2 mil dólares, aproximadamente). La intransigencia de la empresa financiera que más renta en Chile, y una de las que encabeza el ranking mundial del sector, ha respondido con represión policial, golpizas a los trabajadores por vigilantes de la casa matriz del grupo, dirigentes sindicales hospitalizados, agresiones sexuales a trabajadoras y seguimientos armados a representantes sindicales.

De acuerdo al último informe de la Superintendencia de Bancos e Instituciones Financieras, entre enero y junio de 2008, la banca chilena alcanzó valores netos de 967,69 millones de dólares, esto es, un 5,55 % más que en el mismo período del año pasado.

En particular, el Banco Santander Chile, controlado por el grupo español Santander Central Hispano, se mantuvo en el primer lugar en cuanto a resultados, con un beneficio de 156.095 billones de pesos (unos 312,19 millones de dólares) y una rentabilidad del 25,65 por ciento sobre capital y reservas.

Cuando faltan pocos días para que la huelga legal de los trabajadores del Santander Banefe cumpla un mes, los trabajadores decidieron combinar la movilización activa con la huelga de hambre ante un conflicto prolongado arbitrariamente por la poderosa empresa. Durante una asamblea general, los bancarios calificaron la oferta de la gerencia como “indecente”, y manifestaron en sus intervenciones su voluntad de luchar unidos por demandas que van en el sentido de mejorar sus condiciones de vida y trabajo.

Confederacion Bancaria de Chile

Português
Chile: trabalhadores do Santander Banefe iniciam greve de fome

Na mais longa greve dos trabalhadores bancários chilenos em quase 40 anos, os trabalhadores do departamento de vendas Santander Banefe, parte do holding financeiro Santander, após 26 dias de greve legal, rechaçaram a pobre oferta da empresa a suas reivindicações.

Em uma longa assembléia geral dos trabalhadores, depois de receber uma proposta por parte da gerência de Recursos Humanos do Grupo Santander que consiste em um bônus para o lanche (vale para uma refeição entre o café da manhã e o almoço, comum no Chile), bônus no vale-transporte e um bônus de fim da negociação. A proposta está muito distante do solicitação dos funcionários bancários, que não a aceitaram y resolverem prolongar a mobilização e continuar com a greve de fome que começaram quatro trabalhadores, encabeçados pela presidenta do sindicato Jackeline Herrera.

A greve dos mais de 700 empregados do Santander Banefe é produto de um salário base que não alcança os 100 dólares, da inexistência do bônus do transporte e almoço e a reivindicação de um bônus de término de conflito de, ao menos, um milhão de pesos (dois mil dólares aproximadamente). Em sua intransigência, a empresa financeira que mais lucra no Chile e uma das cabeças no ranking mundial do setor respondeu com repressão policial, agressão aos trabalhadores pelos vigilantes da casa matriz do grupo, dirigentes sindicais hospitalizados, agressões sexuais a trabalhadoras e perseguição armada aos representantes sindicais.

De acordo com o último informe da Superintendência de Bancos e Instituições Financeiras, entre janeiro e junho de 2008, o sistema financeiro chileno alcançou valores líquidos de 967,69 milhões de dólares, isto é, um 5,55% a mais que no mesmo período do ano passado.

Em particular, o Banco Santander Chile, controlado por o grupo Espanhol Santander Central Espano, se manteve em primeiro lugar quanto aos resultados, com lucro de 156,095 bilhões de pesos (cerca de 312,19 milhões de dólares) e uma rentabilidade de 25,65% sobre capital e reservas.

Quando faltam poucos dias para que a greve legal dos trabalhadores do Santander Banefe cumpra um mês, os trabalhadores decidiram combinar a mobilização ativa com a greve de fome ante o conflito prolongado arbitrariamente pela poderosa empresa. Durante uma assembléia geral, os bancários qualificaram a oferta da gerencia como inadmissível e manifestarem em suas intervenções sua vontade do lutar unidos pelas demandas que o sentido de melhorar suas condições do vida e trabalho.

Fonte: Confederação Bancaria do Chile

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