O preço médio da cesta básica subiu em outubro, na comparação com setembro, em 16 das 17 capitais brasileiras pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Conforme a Pesquisa Nacional de Cesta Básica, divulgada nesta quinta-feira (4) pela instituição, as maiores altas ocorreram em Curitiba (5,78%), Goiânia (5,64%) e Belo Horizonte (5,50%). A única capital onde o conjunto de produtos alimentícios essenciais mostrou queda nos preços foi Aracaju (recuo de 0,67%).
Em São Paulo, o valor médio da cesta básica subiu 5,27%. No Rio de Janeiro e em Brasília, foram observadas altas de 4,82% e de 3,82%, respectivamente. Segundo o Dieese, outras duas cidades apresentaram aumentos de preços superiores a 4%: Fortaleza, com 4,46%, e Natal, com 4,09%.
Entre as capitais que tiveram o valor médio do conjunto de produtos alimentícios essenciais com altas na casa dos 3%, mereceram destaque, além da capital federal, Belém (alta de 3,91%) e Florianópolis (aumento de 3,18%).
Entre janeiro e outubro de 2010, todas as 17 localidades pesquisadas mostraram aumento acumulado no preço da cesta. As maiores variações foram registradas em Goiânia (20,45%), Recife (14,10%), Salvador (12,03%), São Paulo (11,22%) e Curitiba (9,49%).
Já nos 12 meses encerrados em outubro, apenas uma capital, Porto Alegre (recuo de 0,43%) registrou variação acumulada negativa, enquanto Goiânia (aumento de 16,15%), Fortaleza (13,56%), Recife (10,88) e São Paulo (10,33%) apresentaram as maiores altas na cesta básica.
No Rio de Janeiro, a cesta acumulou alta bem menos expressiva no período, de 2,39%. Em Brasília, o avanço de 0,98% foi a variação positiva acumulada mais modesta.
O Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica nas cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.