Depois de fazerem história no 1º de maio unificado, as centrais sindicais voltaram a se reunir na tarde desta segunda-feira (6), em São Paulo. Desta vez, CUT e as demais centrais – Força, UGT, CTB, CGTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Nova Central – decidiram se somar à greve da Educação no dia 15 de maio. “É um grande esquenta em todo o país para a greve geral de toda a classe trabalhadora contra o fim da aposentadoria e para dar um basta ao desemprego”, explica o secretário-geral da CUT”, Sérgio Nobre.
“Fizemos um gol na conjuntura com a união das centrais sindicais no Dia Internacional do Trabalhador e recuperamos o sentido da data, que é rememorar as lutas já feitas e organizar as próximas batalhas da classe trabalhadora”. “E é com esta energia”, prossegue Sérgio Nobre, “que participaremos da mobilização dos trabalhadores e das trabalhadoras da educação no dia 15 para construirmos uma greve geral maior do que a de 28 de abril de 2017”.
Balanço do 1º de maio
Além de definir os próximos passos da luta, a reunião das centrais também tinha como objetivo fazer um balanço sobre o Dia Internacional do Trabalhador. A unidade histórica da CUT e demais centrais sindicais foi citada por todos como uma grande vitória deste 1º de maio.
Segundo a secretária de Comunicação da CUT São Paulo, a bancária Adriana Magalhães (Adrianinha), só a transmissão ao vivo do ato pelo Youtube da TVT foi compartilhada 24 mil vezes, isso significa, segundo ela, que alcançou mais de um milhão de pessoas.
“Mais de 90% da mídia comercial noticiou a unidade das centrais e a luta contra a reforma da Previdência, fora os veículos progressistas e do movimento sindical, só os ligados à CUT somam quase cinco mil sindicatos”, contou Adrianinha.