Trabalhadores ligados a diversas centrais sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Força Sindical ocuparam na manhã desta terça-feira (18), as repartições do Ministério do Trabalho, em Campo Grande (MS). Eles pretendem paralisar as atividades a partir das 10h e permanecerem no local por tempo indeterminado.
A ação é um protesto contra as reformas da previdência e trabalhista, que vai prejudicar os direitos dos trabalhadores, tanto na aposentadoria, quanto na relação trabalhadores e o empresariado. As novas regras serão apreciadas no Congresso Nacional, pelos deputados federais e depois senadores.
De acordo com os trabalhadores, a intenção é chamar a atenção das autoridades e pressionar os deputados para que haja mudanças nos dois projetos que estão em Brasília, assim como abrir uma "linha de diálogo" com as centrais sindicais em todo país. O protesto que ocorre hoje na Campo Grande faz parte de uma ação nacional, realizada na maioria das capitais brasileiras.
Os manifestantes permitiram a entrada dos trabalhadores, mas já decidiram que a partir das 10h vão impedir a entrada e o funcionamento do local.
Eles pretendem ficar por tempo indeterminado, inclusive acampar e dormir no local. A segurança da Superintendência Regional do Trabalho e viaturas da Polícia Militar também estão no local.
