Centrais Sindicais lançam a 4ª Marcha da Classe Trabalhadora

(São Paulo) A CUT e outras quatro centrais sindicais lançaram nesta quarta-feira, dia 7, a 4ª Marcha da Classe Trabalhadora. O lançamento foi feito no Senado e a Marcha está programada para o dia 5 de dezembro.

Entre as principais reivindicações estão a redução da jornada de trabalho sem corte no salário, mais e melhores empregos e o fortalecimento da seguridade social e das políticas públicas. A expectativa das centrais é reunir cerca de 50 mil trabalhadores na Marcha.

Segundo o presidente da CUT, Arthur Henrique da Silva Santos, a redução da jornada de trabalho é um ponto importante para a geração e a formalização de empregos e, também, para que a produtividade das empresas possa ser compartilhada com os trabalhadores de uma forma mais justa.

Após o evento de lançamento, realizado no auditório Petrônio Portela, os sindicalistas encaminharam a pauta de reivindicações ao presidente interino do Senado, Tião Viana, e ao presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia.

Reconhecimento das centrais
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado adiou para o próximo dia 13 de novembro a apreciação do projeto que regulamenta juridicamente as centrais sindicais no país, que estava inicialmente prevista para hoje.

No Senado, o projeto recebeu 21 sugestões de alterações do texto aprovado na Câmara. Esse projeto está em discussão não só na Comissão de Assuntos Econômicos, mas também em duas outras comissões: a de Constituição e Justiça e a de Assuntos Sociais. O prazo para votação da matéria encerra-se no dia 10 de dezembro.

De acordo com o presidente da CUT, a central defende, desde o início, o fim do imposto sindical com a criação de outra contribuição. Segundo Arthur Santos, a discussão com os senadores sobre a proposta está indo bem, mas se espera “que o debate seja representado na legislação”.

Fonte: Contraf-CUT, com informações da Agência Senado e Fenae

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