CCP do BB ‚ instalada em 19 sindicatos de SP e MS

(São Paulo) Dezenove sindicatos de São Paulo e Mato Grosso do Sul instalaram na última terça-feira, 24, as Comissões de Conciliação Prévia (CCP) com o Banco do Brasil. O objetivo dessas Comissões é buscar a conciliação e a solução de conflitos trabalhistas envolvendo o Banco e seus ex-funcionários através de negociações prévias. As comissões são paritárias, compostas por dois membros indicados em cada Sindicato e dois indicados pelo BB, e respectivos suplentes.

 

A partir de agora, os funcionários do BB contam com a CCP em Andradina, Araçatuba, Campinas, Franca, Jaú, Lins, Piracicaba, Presidente Venceslau, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santos, São José do Rio Preto, Sorocaba e Votuporanga, todas no Estado de São Paulo. No Mato Grosso do Sul, a CCP foi criada em Campo Grande, Corumbá, Naviraí, Ponta Porã e Três Lagoas.

 

Todos esses sindicatos fazem parte da base da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul, que foi pioneira na instalação de Comissões de Conciliação Prévia com banco privado em 1997.

 

A solenidade de instalação aconteceu em São Paulo, onde os trabalhadores foram representados pelo coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Marcel Barros, pelo presidente da Feeb SP/MS, David Zaia, pelos presidentes dos Sindicatos e seus respectivos membros indicados para a CCP, além de José Luiz Barbosa, membro da Comissão de Empresa.

 

Representando o Banco do Brasil compareceram José Doralvino Nunes de Sena, gerente da Divisão de Relações e Conciliações Trabalhistas, Carlos Alberto Netto, Gerente Regional/SP de Gestão de Pessoas, e os membros da Comissão indicados pelo banco, Elaine Oliveira Oshiro da GEPES Campo Grande e Maurício da GEPES São Paulo.

 

“Essa solenidade é o coroamento das negociações específicas, pois a partir de agora as CCPs já estarão em pleno funcionamento permanentemente nesses sindicatos. A adesão do BB, como banco público, é muito importante, a partir de agora temos que avançar nas relações Capital/Trabalho para que amanhã nenhum ex-funcionário tenha direitos a reclamar, e a CCP seja desnecessária”, disse o presidente David Zaia.

 

Marcel Barros também destacou que o objetivo dos bancários do BB é que a CCP seja desnecessária. “Por isto é importante que as negociações permanentes com o banco continuem rendendo frutos”, afirmou.

 

“O processo de construção desse acordo, via negociação, levou um banco público a adotar a medida que só existia no setor privado”,  analisou José Luiz Barbosa, da Comissão de Empresa.

 

“Vamos continuar construindo avanços no processo de negociação através das entidades sindicais, porque esse é o caminho”, afirmou José Doralvino, Gerente de Relações Sindicais e Conciliações do BB.

 

O Acordo que autoriza a criação das CCPs nos sindicatos foi assinado em 30 de julho entre a Contraf-CUT e o Banco do Brasil e é o resultado de três anos de negociações entre a Comissão de Empresa e o banco. Para adesão e instalação da Comissão em cada sindicato é necessária a aprovação dos bancários do BB em assembléia específica para esse fim.

 

Fonte: Contraf-CUT, com informações da jornalista Susan Meire, da Feeb SP/MS

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