A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi-MG) realizou neste final de semana (7 a 9/7) a 19ª Conferência Estadual dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais. O encontro aconteceu em Caeté-MG.
A discussão girou em torno da atual conjuntura, demandas e estratégias de luta em defesa da categoria bancária e dos direitos dos trabalhadores.
Para Magaly Fagundes, presidenta da Fetrafi-MG, o objetivo principal da Conferência desse ano foi discutir as reformas em curso. “No primeiro dia a ênfase foi a reforma trabalhista. Fizemos um debate jurídico, de como essa reforma afeta o ramo financeiro, como tratar as questões da terceirização, bancos digitais e o emprego bancário”, explicou.
Os participantes foram divididos em três grupos temáticos para debater as estratégias de ação da categoria bancária de Minas Gerais sobre a Defesa da democracia e dos direitos (G1); Reforma Trabalhista (G2); e Defesa do Emprego (G3).
Todas as propostas dos delegados e delegadas da Conferência Estadual foram aprovadas por unanimidade.
A conferência foi encerrada com um debate sobre as propostas aprovadas, indicação dos representantes das comissões temáticas e comissões de empresa e eleição dos delegados que irão à 19ª Conferência Nacional dos Bancários, nos dias 28, 29 e 30 de julho, em São Paulo.
Estiveram presentes 80 delegados de Belo Horizonte e de municípios do interior que compõe a base da Fetrafi-MG/CUT.
Clotário Cardoso, representante da Federação Nacional dos Empregados da CAIXA (Fenae), elogiou a Conferência Estadual. “Foram três dias muito proveitosos, com destaque para os debates sobre a conjuntura. Os bancários saem daqui mais conscientes da necessidade de mobilização, de estar nas ruas e do enfrentamento contra a retirada de direitos”.
As informações são da Fetrafi-MG.
