O Conselho Deliberativo da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), em reunião realizada no último dia 24 de julho, aprovou a inclusão de filhos naturais ou adotivos de casais homoafetivos no Plano de Associados, nas mesmas condições já estabelecidas para enteados.
“É o primeiro plano de saúde a garantir essa inclusão, em mais uma demonstração do vanguardismo do funcionalismo do Banco do Brasil no combate ao preconceito e à discriminação de quaisquer tipos e na luta por cidadania e de igualdade de direitos”, diz Marcel Barros, conselheiro deliberativo eleito da Cassi e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Além da assistência médica extensiva para o dependente de mesmo sexo e licença em casos de adoção, os bancários já conquistaram o direito ao “não desconto relativo às faltas no trabalho” decorrentes de falecimento de pais, filhos e também de companheiros, inclusive do mesmo sexo.
Caixa Econômica Federal e Unibanco também já estenderam o convênio médico a casais homoafetivos.
“Apesar dos avanços nesta questão, a luta para garantir a cidadania plena para parceiros que mantêm uma relação homoafetiva está longe de acabar”, afirma o presidente do Sindicato de Brasília, Rodrigo Britto. “O objetivo do movimento sindical bancário é garantir o direito já conquistado no BB, Caixa e Unibanco em todos os bancos e ampliá-lo em suas vertentes”.
