Carnaval dos bancários aposentados anima Sindicato de Pernambuco

A folia dos antigos carnavais tomou conta do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, nesta sexta-feira, dia 21. Dezenas de bancários aposentados lotaram a entidade e caíram na festa de Momo, numa edição especial do café-da-manhã mensal. A decoração carnavalesca e a orquestra de frevo encantaram os aposentados, que puderam reviver os grandes bailes de outrora.

“Foi uma linda festa, os aposentados mostraram que têm mais disposição do que muitos jovens”, conta a secretária interina de Aposentados do Sindicato, Maria José Leódido. “Transformamos o nosso café-da-manhã mensal num verdadeiro grito de carnaval e ninguém ficou parado nesta festa”, completou.

A turma do antigo Bandepe compareceu em peso na festa. O ex-bancário Leniberto Oliveira elogiou o evento e citou as duas coisas que mais gostou: “Reencontrar os amigos e reviver o carnaval antigo. Foi ótimo”. Seu ex-colega de banco Manoel Amorim, frequentador assíduo do café dos aposentados, era um dos mais animados. “Sempre venho ao café, adoro reencontrar as pessoas que trabalharam comigo”, disse.

A família Credireal, hoje incorporado ao Bradesco, também compareceu em grande número. As amigas Maria de Lourdes e Márcia Cabral nunca se separaram, mesmo depois que deixaram o banco. Passam juntas o São João, o Ano Novo, vão ao Clube de Campo do Sindicato e, claro, ao Café-da-Manhã dos Aposentados. “Adoro o café do Sindicato, melhor ainda quando ele vem acompanhado de frevo e dança”, comentou Márcia.

Zuleide Mergulhão, esposa de um ex-bancário do Credireal, veio pela primeira vez ao café e foi contagiada pela alegria. “Ma-ra-vi-lho-so”, pontuou. “Estava desanimada para o carnaval e essa festa me animou”.

Quem também compareceu à festa foi o secretário de Aposentados do Sindicato, Luiz Freitas, que está afastado há seis meses por causa de um grave problema de saúde. Ele continua em recuperação, mas faz questão de marcar presença.

“Estou feliz por rever pessoas queridas e por saber que estão todos orando por mim. Isso me dá força e muito gás para superar os problemas de saúde, que foram sérios. Pensei que não voltaria mais ao Sindicato, mas hoje vejo que posso voltar aqui e trabalhar, fazendo aquilo que mais gosto”, disse.

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