Caos no atendimento aos aposentados no dia do consignado no Banpará

Terça-feira, 13 de abril, foi chamada “dia do consignado” no Banpará, data destinada ao atendimento de aposentados do Estado que buscam efetuar empréstimo consignado no banco. E uma palavra descreve o dia de nas agências do Banpará: caos.

Durante todo o dia, a diretoria do Sindicato dos Bancários PA/AP percorreu algumas agências do banco em Belém, sobretudo a da Avenida Senador Lemos, que concentra a maior demanda de empréstimos consignados. Em todas as unidades visitadas, a cena se repetia: agências superlotadas, pessoas aguardando atendimento sentadas no chão, e bancários a beira de um ataque de nervos com tanta demanda.

E o que deixa o Sindicato indignado é que todo esse caos registrado no “dia do consignado”, nas agências do Banpará, poderia ter sido evitado.

Na última reunião do Comitê de Relações Trabalhistas do Banco, realizada no dia 7 de abril, o Sindicato solicitou mais funcionários para trabalhar especificamente no atendimento ao empréstimo consignado. Na ocasião, o Banco informou que iria destinar 3 funcionários para agência Senador Lemos (Postão), 2 para a agência de Ananindeua e 1 para a agência Nazaré. De imediato, o Sindicato afirmou que esse quadro funcional era insuficiente e reivindicou um número maior de bancários para suprir a demanda do consignado.

Além disso, o Sindicato também reivindicou a distribuição de senhas para limitar o atendimento diário ao empréstimo consignado para os aposentados, e que as horas extras trabalhadas por aqueles funcionários destacados para esse atendimento específico fossem pagos em sua totalidade.

“Lamentamos que este dia tenha se configurado como um grande caos nas agências do Banpará. Nós tínhamos avisado ao Banpará da necessidade real de se ampliar o número de funcionários para atender os aposentados que viriam ao Banco solicitar o empréstimo consignado. Para agravar a situação de atendimento e trabalho, o sistema estava apresentando falhas dificultando, ainda mais, o atendimento. Esperamos que o Banco tome providências para que toda essa confusão não se repita hoje, 14 de abril”, afirma Érica Fabíola, diretora de saúde do Sindicato e funcionária do Banpará.

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