Sindicatos de todo o país realizaram atos e manifestações em agências do Banco do Brasil nesta quarta, dia 16. Foi mais um dia de luta da Campanha Acorda BB – Banco para o Brasil.
Em Brasília, o sindicato realizou um grande ato para o lançamento da campanha, no Setor Bancário Sul. Ficou definido que toda quarta-feira será dia de protestos para os trabalhadores do BB. O ato contou com a participação dos presidentes da CUT, Artur Henrique, e da Contraf, Vagner Freitas, além da deputada distrital Érika Kokay, e do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados do Distrito Federal, Djalma Ferreira. Os quatro manifestaram seu apoio aos bancários e criticaram a postura da direção do Banco do Brasil na condução de uma política de gestão que segue na contramão dos interesses do funcionalismo.
Outro grande ato de lançamento da campanha ocorreu em Curitiba, às 7 horas, ato em frente ao Banco do Brasil da Praça Tiradentes. No ato foi distribuído panfleto sobre a campanha nacional “Acorda BB”. Cartazes e adesivos serão distribuídos nos setores e agências no decorrer da semana.
Na capital paulista, os atos se concentraram no complexo São João. Os sindicalistas do BB aproveitaram as comemorações do aniversário de 85 anos do sindicato para ressaltar a necessidade de intensificar as mobilizações para exigir mais contratações e o pagamento das substituições, tema da campanha Acorda BB.
O Sindicato do Mato Grosso também realizou atos na agência Dom Bosco, no centro de Cuiabá. Ocorreu recolhimento de assinaturas num abaixo-assinado para cobrar do banco melhores condições de trabalho.
Ocorreram ainda manifestações em Umuarama, com distribuição de panfletos á população, denunciando a situação e motivando o contato com as Ouvidorias do Banco Central e do próprio Banco do Brasil, além do Procon, nas cidades que possuem este órgão.
Lançada pela Contraf-CUT em março, a campanha tem entre seus objetivos garantir o pagamento das substituições de comissionados, o fim das terceirizações, mais contratações e aumento da dotação das dependências, mais vagas para caixas-executivos e o fim do assédio moral e das metas abusivas. “Precisamos intensificar as mobilizações e trazer os bancários para o debate. Só assim conseguiremos arrancar alguma mudança do banco”, diz William Mendes, secretário de Imprensa da Contraf-CUT e funcionário do BB.