A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) retomou a discussão com a direção do banco, nesta quinta-feira (9), sobre os impactos da drástica proposta da direção do banco para alterar o modelo de custeio do Plano de Saúde. Durante o encontro, que aconteceu no Hotel Gran Corona, em São Paulo, os empregados da Caixa também reivindicaram a garantia de empregos e incorporações após a entrada em vigor da nova lei trabalhista.
Na reunião, realizada na quarta-feira (8), a Caixa concordou em atender duas reivindicações: manutenção dos valores do plano, sem aumento abusivo, e do modelo de custeio, até 31/12/2019. O banco também aceitou criar um Grupo de Trabalho para discutir o contencioso da Funcef.
Com relação ao Conselho de Usuários do Saúde Caixa, o banco aceitou transformar o conselho em deliberativo, mas com seu voto de minerva. Os trabalhadores não aceitam que o banco tenha o voto de minerva, pois isso mantém todo o poder com a Caixa.
A mesa de negociação foi retomada, nesta quinta-feira (9), às 11h, e até o momento do fechamento desta matéria a direção da Caixa não havia dado respostas quanto às reivindicações dos empregados com relação à garantia do emprego e incorporação da gratificação de função.
“Consideramos que a proposta ainda é insuficiente. Aguardamos o retorno da Caixa sobre a garantia dos empregos e às incorporações de funções dos empregados”, afirma Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa.