Caixa avalia aquisições e parcerias nas áreas de cartões e imóveis

Depois de comprar o Banco Panamericano, negócio que foi aprovado nesta terça-feira, dia 20, pelo Banco Central, a Caixa Econômica Federal estuda novas aquisições e parcerias nas áreas de cartões, imóveis e varejo pela internet.

O banco estatal deve anunciar nos próximos 15 dias seu novo projeto para o desenvolvimento de uma bandeira nacional de cartões de crédito, com foco nos consumidores de baixa renda e da população não bancarizada do país.

“Estamos fazendo um mix [na área de cartões]. Em alguns negócios estamos fazendo aquisição, em outros, acordo operacional”, diz Márcio Percival, presidente da Caixa Participações e vice-presidente de Finanças do banco.

O banco avalia ainda negócios na área de varejo no comércio eletrônico como forma de ampliar os canais de distribuição do banco e atrair também clientes de classe média.

Segundo Percival, também estão sendo analisados negócios junto a correspondentes imobiliários, que deve envolver compra de participações e parcerias. O objetivo é ampliar a capacidade do banco na concessão de empréstimos imobiliários, devido à saturação dos canais atuais de atendimento.

O crédito imobiliário, aliás, será a prioridade após a integração com o Panamericano, que vai aumentar as unidades de atendimento do banco de 33 mil para mais de 50 mil.

O banco também deve servir de plataforma para ampliação dos negócios com crédito consignado e veículos, incluindo leasing.

“Paralelamente, vamos fazer um trabalho para atrai 2,5 milhões clientes do Panamericano que não possuem relacionamento bancário e mais 9 milhões de que têm cartão de crédito”, afirmou Percival.

O Conselho de Administração do Panamericano terá quatro executivos de cada acionista (Caixa e Grupo Silvio Santos), dois independentes indicados por cada uma das partes e um independente indicado de comum acordo. A presidência será rotativa, de um ano, e começará com a presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho.

A Caixa comprou 49% do Banco Panamericano, do Grupo Silvio Santos, em dezembro de 2009, por R$ 740 milhões.

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