A Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo (Cabesp) é uma joia que foi concebida pelos funcionários do Banespa para cuidar da saúde dos funcionários do banco. É uma entidade diferente de tudo que se vê no mercado de assistência à saúde. Os associados têm representação na gestão, inclusive na assembleia onde são discutidos e deliberados temas de suma importância para a perenidade da caixa.
Chegou ao conhecimento das entidades de representação e associações de banespianos (Afubesp, Afabesp e Abesprev, a Contraf-CUT e Sindicatos) uma decisão da diretoria da Cabesp de limitar os laboratórios para realização de exames apenas nos laboratórios pertencentes a rede Dasa (empresa americana de medicina diagnóstica que engloba o Delboni Auriemo, Lavoisier e Salomão Zoppi, entre outros). Segundo a informação, a medida passa a valer em agosto.
A assinatura de contrato de exclusividade com esta empresa foi feita com voto contrário dos diretores eleitos e posicionamento, também contrário, dos eleitos no Conselho Fiscal.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), as associações e sindicatos, mais uma vez, estão juntos contra a medida e cobram da diretoria da Cabesp a revogação dessa decisão, que retira direitos dos associados e reduz a qualidade dos serviços prestados pela Caixa Beneficente.
Até porque, recentemente, foi aprovado aumento na contribuição dos associados para solucionar a questão do déficit da Cabesp e evitar a diminuição de serviços prestados.
No entanto, o que se observa nos últimos tempos são restrições na utilização de home care, mudança de procedimentos, como autorização prévia de terapias, fisioterapia, fonoaudiologia e psicologias, por exemplo.
As entidades reivindicam abertura de diálogo para buscar solução para todas essas questões.
Contraf-CUT, Sindicatos, Afubesp, Afabesp e Abesprev