(Brasília) Reclassificação das agências com o novo modelo, condições de trabalho e atual condições dos caixas foram os principais temas da reunião realizada entre o Sindicato e os delegados sindicais de agências do Banco do Brasil nesta terça-feira 24 de abril.
Pela manhã, os delegados falaram sobre as condições de trabalho nas dependências. À tarde, o assessor do Sindicato Cesar Araújo elencou as principais ações da entidade na prevenção das doenças ocupacionais, como, por exemplo, a Clínica do Trabalho, programa de apoio a bancários vítimas de doenças ocupacionais e Ler/Dort. A Clínica, realizada por dois anos consecutivos, é uma parceria do Sindicato com o Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB).
A economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) Ana Quitéria fez uma análise sobre o BB e o setor bancário. Ela apresentou um gráfico sobre o lucro líquido do banco nos últimos cinco anos: 2006 (R$ 6 bilhões), 2005 (R$ 4,2 bilhões), 2004 (R$ 3 bilhões), 2003 (R$ 2,4 bilhões) e 2002 (R$ 2 bilhões). A economista também lembrou que de 1990 a 2004 o emprego bancário sofreu enxugamento de 46%. Na década de 90, de acordo com o Ministério do Trabalho, eram 753.636 bancários em todo o país, enquanto que em 2004 esse número foi reduzido para 405.073.
“O encontro foi muito proveitoso, pois além de problemas foram discutidas soluções para as dificuldades que afligem o dia-a-dia dos bancários do BB”, finalizou Rodrigo Britto, diretor do Sindicato e funcionário do BB.
Fonte: Seeb DF