O número de casos graves de influenza A (H1N1) – gripe suína – no Brasil caiu pela quinta semana seguida, segundo boletim divulgado na quarta-feira, dia 16, pelo Ministério da Saúde. Mas o país tem a quinta taxa de mortalidade entre os 15 países com maior número absoluto de mortes.
O número de notificações na semana entre os dias 6 e 12 de setembro foi 65 vezes menor que o registrado na semana de 2 e 8 de agosto. Foram registrados 35 casos graves na última semana, enquanto no começo de agosto os registros semanais foram de 2.283 casos.
O Brasil já registrou 899 mortes pela gripe, até o dia 12 de setembro. A taxa de mortalidade do país é de 0,46 a cada cem mil habitantes. O boletim anterior do Ministério da Saúde, divulgado no dia 2 de setembro, indicava 657 mortes pela gripe. A Argentina possui a maior taxa de mortalidade (1,27).
O Ministério da Saúde alertou que o acréscimo no número de mortes não se refere a casos novos de pessoas que morreram no período analisado, mas aos casos que tiveram confirmação laboratorial entre os dias 30 de agosto e 12 de setembro.
Os países com as maiores taxas de mortalidade estão no Hemisfério Sul, onde, em decorrência do inverno, a pandemia apresenta maior impacto, segundo o ministério, e os países adotam periodicidade diferente para atualização do número de óbitos.
No Brasil, o estado com maior taxa de mortalidade é o Paraná (taxa de 2,08 mortes a cada cem mil habitantes e 222 mortes) seguido pelo Rio Grande do Sul (taxa de 1,36 e 148 mortes), por São Paulo (taxa de 0,79 e 327 mortes), Santa Catarina (taxa de 0,78 e 48 mortes) e Rio de Janeiro (taxa de 0,52 e 84 mortes).
Um total de 3.521 mulheres em idade fértil (15 a 49 anos) tiveram resultado positivo para o novo vírus e desenvolveram a forma grave da doença, sendo 856 grávidas. Das gestantes, 91 morreram. O Brasil têm 3,4 milhões de mulheres que estão grávidas, segundo o Ministério da Saúde.