(São Paulo) Passados 20 dias da morte do bancário Washington Luiz Ferreira, de 35 anos, a direção do Bradesco ainda não tomou providências para garantir atendimento de urgência aos funcionários da Cidade de Deus. Washington sofreu ataque cardíaco na quadra de esporte da sede do banco no último dia 3.
No dia 7 de maio foi convocada reunião de emergência da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) para exigir explicações do banco sobre a demora em providenciar ambulância e ambulatório na Cidade de Deus, onde trabalham cerca de 13 mil bancários. O Sesmt apresentou um relatório que não condiz com testemunhos dos colegas que acompanhavam Washington. O relatório diz que o socorro demorou dois minutos. A versão de quem presenciou a cena é de que a demora foi de 30 minutos.
Protesto
Para exigir providências imediatas do banco, os trabalhadores realizam protesto nesta quinta. “O plano de emergência (convênio com o Hospital Cruzeiro do Sul para solicitação de ambulância em casos emergenciais) criado pelo gerente departamental do Sesmt é falho, pois no dia em que o Washington morreu os colegas não tinham o telefone do hospital e ligaram para o serviço público de emergência (192), o que ocasionou demora no atendimento”, afirma o diretor do Sindicato Rubens Blanes.
Fonte: Carlos Fernandes – Seeb SP