Blog do Zé Dirceu comenta a luta dos bancários do ABN pelo emprego

(São Paulo) O ex-ministro Zé Dirceu publicou em seu blog nesta terça-feira, dia 18, uma notícia sobre a luta dos bancários do ABN/Real pela manutenção do emprego. O assunto ganhou a mídia esta semana e tem sido repercutido pelos jornais.

“O artigo do Zé Dirceu está muito bom e colabora com a nossa luta. Os sindicatos e os bancários de todo o país estão unidos para que nossa batalha ganhe espaço e voz em outros setores da sociedade. Tanto é que já podemos assistir a uma série de vídeos no ‘you tube’ sobre a nossa luta. Estamos incentivando os trabalhadores a colocar mais vídeos no site, seja com depoimentos ou com imagens de manifestações”, diz Marcelo Gonçalves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do ABN.

Confira abaixo o artigo extraído do blog do Zé Dirceu.

CUT preocupada com demissões de bancários

A Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) acredita que a fusão entre o Santander e o ABN Amro Real, se efetivada, põe em risco o emprego de 54 mil funcionários dos dois bancos e prejudica o consumidor. “Essa megafusão provocará uma movimentação no sistema financeiro. Para competir, os demais bancos vão tentar adquirir outras instituições e vai aumentar ainda mais a concentração no setor”, diz Vagner Freitas, presidente da Contraf, que representa 400 mil bancários no país. “Ter dois ou três bancos ditando as regras, impondo preços de tarifas e condições para conceder crédito não é bom para o consumidor.”

Segundo a Contraf, o presidente Lula recebeu no último dia 1º um “dossiê” sobre a ameaça de corte.

“Sabemos muito bem o que ocorreu com o Banespa quando foi privatizado e vendido para o banco Santander. O desemprego sempre se abate sobre a categoria quando há fusões e aquisições no sistema financeiro nacional. Por isso estamos preocupados e na luta para que este negócio não prejudique às milhares de famílias que dependem dos bancários no ABN/Real ou Santander para ganhar seu sustento”, diz Deise Recoaro, diretora da Contraf-CUT.

Com a palavra, o Banco Central, o Ministério da Fazenda e o Ministério do Trabalho.

Compartilhe:

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no telegram
Telegram