Os bancários da Nossa Caixa arrancaram nesta quinta-feira, dia 25, o compromisso do Banco do Brasil de concluir em até 60 dias os estudos que servirão de base para formulação de uma proposta para a saúde dos funcionários. O BB também se comprometeu em não deixar nenhum empregado sem a cobertura da assistência médica.
O objetivo da Executiva do Comando Nacional dos Funcionários na negociação desta quinta era manter o Feas (Fundo Economus de Assistência Social) aberto para novas adesões. Os representantes do BB explicaram que o banco está preocupado com o expressivo aumento na procura pelo Feas frente aos cálculos já realizados para viabilização do fundo como garantidor da saúde de aposentados e seus dependentes. Por isso, informou o banco, seria necessário fechar o plano para novas adesões.
“A executiva entende o problema, mas reivindicou que, em vez de o banco fechar o Feas para novas adesões, que houvesse apenas uma suspensão temporária com um prazo claro para que pudéssemos voltar a debater uma nova proposta. O BB aceitou e assumiu o compromisso de que a suspensão seria por um período de até 60 dias, quando uma nova proposta deverá ser construída na mesa de negociação. O que o banco não concordava é com a definição do prazo na reunião do Conselho Deliberativo do Economus”, explica Raquel Kacelnikas, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e funcionária da Nossa Caixa.
Até o final da tarde desta quinta, o Sindicato ainda não tinha o resultado da reunião do Conselho Deliberativo do Economus.
Plus
O banco aceitou também a reivindicação da Executiva em autorizar adesões ao plano de saúde Plus aos funcionários que participaram do PDV (Plano de Demissões Voluntárias) de 2004 e que na época não aderiram.
Nova rodada de negociação para debater os demais temas decorrentes da incorporação da Nossa Caixa está agendada para 15 de julho.
“Na próxima rodada queremos acelerar os debates sobre outros temas, pois nossa principal preocupação é com a situação dos funcionários após a incorporação. Queremos acompanhar de perto onde cada bancário será encaixado ou transferido e em que condição. Não queremos que nenhum empregado da Nossa Caixa seja prejudicado com as mudanças que somos obrigados a vivenciar”, finalizou Raquel.