Aconteceu nesta quinta-feira, dia 2, nova rodada de negociação com o Banco do Brasil sobre a utilização do superávit da Previ. O resultado das conversas foi considerado um retrocesso pela representação dos participantes do fundo.
Ao contrário do que ficou acertado na reunião anterior , realizada no último dia 19 de setembro, o banco não apresentou proposta para a utilização do superávit. A alegação foi que precisa de tempo para avaliar a decisão do Conselho de Gestão de Previdência Complementar sobre o tema, divulgada no último dia 29 (leia aqui a posição da Contraf-CUT a respeito da decisão e aqui a posição dos conselheiros e diretores da Previ oriundos do movimento sindical). O BB afirmou que, sem conhecer os impactos dessa decisão, não poderia dar resposta para as reivindicações dos participantes. Além disso, os representantes do BB disseram também que precisam aguardar a reunião do Conselho Administrativo do fundo, que será realizada no próximo dia 17.
“A posição do banco é um grande retrocesso nas negociações”, avalia Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa do BB da Contraf-CUT. “A avaliação do movimento sindical é de que a decisão do CGPC é ilegal. Estamos verificando as medidas jurídicas pertinentes e iremos atrás dos direitos dos participantes”, sustenta. Marcel lembra ainda que o montante do superávit que está em negociação já havia sido definido na reunião do dia 19/9, o que deixa sem fundamento as alegações do banco.
Comissão de negociação – Os associados foram representados pela Comissão de Negociação formada por representantes da Contraf-CUT, diretores e conselheiros deliberativos eleitos da Previ, da Anabb, AAFBB, FAABB, AAFBB São Paulo e Contec.