BB precisa melhorar inclusÆo de pessoas com deficiˆncia

(São Paulo) Muitas questões ficaram sem respostas no Encontro de Responsabilidade Socioambiental “Inclusão de pessoas com deficiência” promovido pela Gestão de Pessoas do Banco do Brasil. Uma delas foi o porquê da relutância dos bancos em atender as reivindicações da categoria para os trabalhadores e seus dependentes com deficiência.

“São itens que constam na minuta de reivindicações dos bancários, como auxílio financeiro de até dois salários mínimos para reembolso de despesas com o cuidado de dependentes; abono de faltas aos trabalhadores; abono de até duas faltas por motivo de doença de dependente; contratação de trabalhadores com deficiência, conforme leis 8213 e 7853, mais o decreto 3298”, destaca Ernesto Izumi, funcionário do banco e secretário de imprensa do Sindicato de São Paulo, que participou do encontro como convidado.

Outra questão sem resposta é o porquê da falta de responsabilidade socioambiental dos bancos, que causam deficiências a bancários por excesso de trabalho, lesionados por ler/dort, e a falta de comprometimento com um programa de reabilitação e prevenção realmente efetivo.

Também é fundamental os bancos adequarem suas agências e equipamentos às necessidades das pessoas com deficiência, demonstrando seu respeito e garantindo o que está previsto em lei (lei 10.098/2000 e Decreto 5.296/2004).
 
O Secretário de saúde do Sindicato, Walcir Previtale Bruno, salientou a importância da participação dos trabalhadores em debates que buscam a Inclusão de pessoas com deficiência.

“Sabemos que eventos desse tipo são importantes para os bancários. Fazemos um contraponto às teses defendidas pelos bancos e cobramos mais ação e menos marketing empresarial. Precisamos exigir dos bancos que cumpram leis que protejam o trabalhador, que promovam a sua saúde e o seu bem estar físico e psicológico. O que percebemos é que o trabalho bancário adoece cada dia mais as pessoas. Essa triste realidade precisa mudar. E a mudança só virá com a participação ativa e consciente de todos os bancários”, disse Walcir Previtale Bruno.

Fonte: Seeb São Paulo

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