Oito candidatos aprovados no concurso realizado pelo Banco do Brasil no Distrito Federal em 2006 conseguiram na Justiça o direito de assumir o cargo de escriturário até junho de 2010. A informação é de matéria publicada pelo Correio Web. A decisão foi do juiz Ruitemberg Nunes Pereira, da 6ª Vara Cível de Brasília.
A validade da seleção havia expirado em junho, mas o magistrado decidiu que os candidatos que haviam ingressado com mandados de segurança tenham prioridade na convocação sobre os aprovados no concurso realizado este ano, homologado em junho. Em caso de descumprimento da decisão, haverá multa diária de R$ 10 mil para cada impetrante que não seja convocado. Outros interessados no benefício têm até 9 de outubro para entrarem com mandados de segurança.
Os aprovados procuraram a Justiça alegando que o edital que regeu o concurso do qual participaram previa a possibilidade de ampliação da validade, o que gerava expectativa de nomeação por um total de quatro anos. No entanto, o banco decidiu não estender o prazo de validade e a seleção expirou em junho passado.
“A Contraf/CUT cansou de avisar aos diretores do banco. O BB pode estar entrando em um imbróglio jurídico tanto com os concursados de 2006 quanto com os de 2008, tudo por culpa de Lima Neto e companhia”, avalia William Mendes, secretário de Imprensa da Contraf/CUT e funcnionário do banco. “É mais um para a coleção de 200 erros que o BB está cometendo em seus 200 anos”, ironiza.
A decisão ainda pode ser objeto de recurso. Por meio de sua assessoria de imprensa, o Banco do Brasil informou que já foi notificado da decisão, mas que ainda não vai se manifestar.
