(São Paulo) Clientes do Banco do Brasil são barrados na agência da Praça João Mendes, em São Paulo. Só é atendido quem tem conta na agência. A triagem para definir quem pode ter acesso ao atendimento humano, nos caixas, é feita pelo vigilante. Além de configurar desvio de função, essa prática aumenta os riscos na agência, já que ao invés de se ater à segurança de bancários e clientes, o vigilante é orientado a definir quem pode ou não ser atendido.
“Como se não bastasse o banco discriminar as pessoas que não podem ser atendidas, disponibiliza número reduzido de funcionários e ainda coloca vigilantes, que já não são suficientes, para orientar os clientes nas agências,” lamentou Leandro Barbosa da Silva, funcionário do banco e diretor do Sindicato.
Um dos responsáveis pelos vigilantes que estava no local, afirmou que esse também era serviço deles e disse que apenas seguiam as determinações do Banco. Os responsáveis pela agência alegam que o número de funcionários é insuficiente e que já solicitaram inúmeras vezes ao NUSEG – setor de segurança do BB – e à superintendência do banco reforço também na segurança, mas que nenhuma providência foi tomada.
“Vamos cobrar do Banco do Brasil a solução desses problemas. É inadmissível que o banco continue insistindo na seqüência de erros: vigilante desempenhando papel além de sua função, comprometimento da segurança de funcionários e clientes, o não atendimento do público em geral e a omissão quanto à falta de estrutura dessas agências”, reiterou.
A situação é semelhante em outras agências da região central de São Paulo, o banco também limita o atendimento ao público nas agências da Praça. João Mendes, da Praça do Patriarca, da Rua Xavier de Toledo, da Rua 24 de Maio e da Avenida São Luiz.
Fonte: Elisângela Cordeiro – Seeb SP