(Belém) Em assembléia realizada na noite de ontem (07/02), no Espaço Cultural dos Bancários, os empregados do Banco da Amazônia aprovaram a proposta de acordo coletivo, cláusulas específicas, apresentada pela direção da instituição.
Na tarde ontem, o negociador do Banco da Amazônia, Vitor Magalhães, informou ao presidente do Sindicato, que o Banco reviu sua posição e resolveu aceitar a proposta aprovada na assembléia realizada no dia 06/02, com relação a cláusula 26. Portanto, Ficou mantida a redação do acordo anterior, que já havia sido negociado pelas partes, por ocasião das tratativas do acordo coletivo 2005/2006. Esta cláusula é importante porque trata da integralização da remuneração dos empregados afastados para tratamento de saúde e em gozo de benefício previdenciário, até a cessação daquele benefício.
Em relação à participação nos lucros sobre a qual a assembléia também solicitou esclarecimentos, o Banco informou que os empregados em licença para mandato eletivo (parlamento), ou por interesses particulares, bem como os cedidos para outros órgãos e os que tiveram faltas injustificadas, receberão proporcionalmente aos dias trabalhados, os valores referentes a PLR.
A assembléia aprovou ainda o desconto assistencial, que será de 1% sobre o salário corrigido, a ser debitado no mês de abril. O prazo para oposição será de 21/02 à 02/03, através de correspondência protocolada pessoalmente junto a Secretaria Geral ou em link a ser disponibilizado na página do Sindicato na internet: www.bancarios-pa-ap.org.br.
Nesta sexta-feira, 09/02, deve acontecer a assinatura do Acordo Coletivo pelo Banco e pelas entidades representativas dos empregados, o que viabilizará o pagamento da antecipação da PLR, previsto para o dia 14/02, no valor linear em torno de R$ 730,00.
Para o Sindicato, a pressão da categoria realizada nos últimos dias, inclusive com paralisações, foi de fundamental importância para que o banco revisse sua posição. "O resultado dessa campanha, incluindo pela primeira vez a antecipação da PLR, é fruto de mobilização, negociação e articulação de atores envolvidos com o processo decisório. Representa avanços, mas é claro que muito ainda precisa ser conquistado, inclusive um tempo menor para o fechamento de acordo", destaca Raimundo Walter Luz Júnior, presidente do Sindicato.
"A capacidade de mobilização e negociação do Sindicato, a rejeição da proposta apresentada pelo Banco pela unanimidade dos presentes na assembléia do dia 06/02, foram fundamental para que a instituição revisse sua posição em relação a integralização da remuneração dos empregados afastados para tratamento de saúde e em gozo de benefício previdenciário, bem como reafirmasse a antecipação da PLR", ressalta Marlon Palheta, funcionário do Banco e diretor do Sindicato.
Fonte: SEEB PA/AP
