Em reunião que acabou agora a pouco com as entidades (Contraf-CUT, Seeb-PA/AP e AEBA), o Banco da Amazônia mais uma vez adiou a assinatura do acordo coletivo ao não responder sobre a cláusula que amplia a incorporação dos R$ 33,00 para todos os empregados. Na reunião, o Banco apenas adiantou que está autorizado pelo jurídico da empresa a parcelar a devolução do adiantamento de férias, como foi acordado anteriormente.
Diante do posicionamento, a Contraf cobrou de forma veemente o cumprimento de todas as cláusulas acordadas em mesa de negociação e pediu que o Banco se posicione oficialmente. Sem respostas, o Sindicato agendou uma assembléia para amanhã, às 19h, em sua sede, para discutir com a categoria a atual situação do acordo ainda pendente. Como se sabe, apesar do acordo feito com o Banco, que inclusive consta em atas de reuniões, as cláusulas foram ressalvadas pelo DEST, conforme ofício encaminhado pelo Banco às entidades.
Apesar do Banco ter solucionado a cláusula relativa à devolução do adiantamento de férias, que agora passa a ser em dez parcelas, para a AEBA a reunião não teve o resultado esperado. “Foi uma reunião frustrante, pois o Banco demonstra mais uma vez que as negociações em mesa deixam de representar a verdadeira vontade das partes, pois no final, o Banco sempre tem que se submeter às decisões de Brasília, que continua com a postura discriminatória em relação aos bancários do Banco da Amazônia. Não somos bancários de segunda classe”, concluiu o diretor Roosevelt Ferreira, que representou a AEBA na reunião.
PLR – As entidades conseguiram agendar uma reunião com Banco para amanhã, às 12h, para tratar sobre a forma de distribuição da PLR.
