(Porto Alegre) O superintendente executivo de Gestão de Pessoas do Banrisul, Ademar Sartori, encaminhou correspondência à Federação dos Bancários RS na manhã desta segunda-feira, negando a solicitação de pagamento da PLR e 13ª cesta-alimentação aos trabalhadores afastados para tratamento de saúde.
Esta é uma das principais reivindicações do Comando dos Banrisulenses e da Comissão de Saúde, que negociam com o banco as questões específicas do quadro de funcionários.
“É lamentável que o banco mantenha este retrocesso, afinal estava efetuando o pagamento da PLR de maneira igualitária desde 2000. O afastamento do trabalho não desqualifica o esforço feito pelo banrisulense, que é obrigado a afastar-se de suas atividades devido a problemas de saúde. No momento em que o trabalhador mais precisa de ajuda, o Banrisul ignora suas necessidades”, salienta a diretora da Feeb RS, Denise Corrêa.
“A falta de sensibilidade da Direção do Banrisul impressiona quando há possibilidades concretas de amenizar as dificuldades enfrentadas pelas pessoas que perderam sua saúde trabalhando para o banco”, comenta Carlos Augusto Rocha, da Feeb RS.
Isonomia
A isonomia de tratamento ao bancário afastado foi um dos principais temas da última reunião da Comissão Paritária de Saúde do Banrisul, realizada na quinta-feira, dia 22. A comissão também tem interesse em construir um projeto de prevenção da saúde dos bancários do Banrisul. Os trabalhadores entendem ainda, que o banco deve assumir o pagamento do salário do bancário que tiver alta do INSS e seja considerado inapto no exame de retorno às atividades.
Fonte: Feeb RS