Negociação não avança no 16º dia de greve dos funcionários
A mesa de negociação agendada pelo Banpará com as entidades sindicais e a associação dos funcionários para a tarde desta quarta-feira (19) não teve avanço. A comissão de negociação do banco disse que o encontro era para demonstrar a boa vontade em manter o canal de diálogo dos trabalhadores e para saber qual a proposta que a categoria tinha para as questões sociais.
Inconformado, o Sindicato dos Bancários do Pará criticou a atitude do banco, que dava uma demonstração clara de ou não conhecer a minuta entregue no dia 6 de agosto ou querer “enrolar” o funcionalismo em greve há 16 dias, e exigiu uma contraproposta à minuta do funcionalismo.
Diante da postura da entidade sindical, o Banpará sinalizou apresentar uma proposta global por escrito nesta quinta-feira (20) e realizar uma nova mesa de negociação na sexta-feira (21) para discutir a proposta com as entidades representativas dos trabalhadores.
“Não queremos reunião com o Banpará para ouvir que o banco tem compromisso com seus funcionários, queremos propostas concretas e urgente. Enquanto o banco não apresentar de fato uma proposta real e que atenda a categoria, a orientação é para o funcionalismo seguir firme e forte, mantendo a greve por tempo indeterminado”, destaca a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.
A reunião desta quarta-feira ocorreu somente após o Sindicato enviar ofício ao Banpará cobrando uma reunião de negociação e uma resposta global às reivindicações dos trabalhadores.
As principais reivindicações do funcionalismo do Banpará
. Piso do DIEESE (R$ 2.416,38) com reflexo no PCS, respeitando o percentual de 5% entre os níveis;
. PLR linear para todos;
. PCS não vinculado às metas;
. Promoção para todos no PCS na data base;
. Aumento de comissão para todos, inclusive caixas, coordenadores de caixa e coordenadores de PABs;
. Valorização dos funcionários do SAC;
. FIM do assédio moral;
. Placas sobre pausa de 10 minutos e ginástica laboral