(Vitória) Os bancários do Banestes estão registrando a saída no ponto eletrônico e continuando a trabalhar para dar conta das tarefas diárias. Com a proibição das horas extras e a carência de pessoal, a sobrecarga de trabalho é flagrante.
“É a lógica da pressão que vem em efeito cascata. Os gerentes são pressionados e, alguns deles, pressionam seus subordinados, que se submetem a isso para não deixar trabalho acumulado”, denuncia o presidente em exercício do Sindicato do Espírito Santo, Flávio Teixeira.
Ele lembra que o banco vem tendo um lucro de aproximadamente R$ 10 milhões por mês e ainda pratica essa política atrasada de pressão e desrespeito aos trabalhadores.
Essa situação está provocando o adoecimento de muitos gerentes, o que não era comum até pouco tempo atrás, e também dos técnicos bancários. “Aceitar essa pressão é aceitar o adoecimento e fortalecer a truculência do banco”, avalia Flávio.
O Sindicato orienta que os bancários informem em quais unidades está acontecendo o trabalho após o registro de saída, pois estão sendo encaminhados pedidos de fiscalização para a Delegacia Regional do Trabalho.
Fonte: Sindicato do Espírito Santo
