O Banco do Estado de Sergipe (Banese) lucrou R$ 83,6 milhões em 2019, o que representa uma alta de 33,8% com relação ao ano de 2018 e de 58,9% no trimestre. De acordo com o relatório do banco, o resultado foi afetado pontualmente por evento não recorrente relacionado à majoração da alíquota da CSLL – Contribuição Sobre Lucro Líquido, a qual passará a ser de 20% a partir de março/2020, gerando impacto positivo na ordem de R$ 10,3 milhões sobre o resultado apurado. O retorno sobre o Patrimônio Líquido do banco foi de 20,8%, com crescimento de 4,8 p.p. em doze meses.
Segundo os destaques do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o total de ativos do banco cresceu 5,5% em doze meses, mas, permanecendo praticamente estável no trimestre (alta de apenas 0,1%), atingindo R$ 5,5 bilhões. O patrimônio líquido (capital próprio do banco) cresceu 9,2%, chegando a R$ 473,3 milhões ao final de 2019.
Chama a atenção o fato de que o balanço do Banese talvez seja o único entre os bancos que apresenta duas despesas com provisionamento do mesmo tipo (sobre a oferta de crédito). A outra despesa com PDD é específica para o cartão de crédito ofertado pelos seus correspondentes. Em 2019, essas despesas cresceram 16,6% e totalizaram R$ 33,0 milhões.
O banco encerrou o ano com 985 empregados (13 a menos que em dezembro de 2018). O número de agências permaneceu o mesmo (63), mas, foram fechados, em doze meses, 18 pontos de atendimento eletrônicos (ATM), 29 correspondentes e 6 postos de serviços. O número de clientes apresentou alta de 2,4%, totalizando 879.623 clientes ativos.
Cabe ressaltar a evolução das transações via canais virtuais do banco (online), criados recentemente, que cresceram 10,3%, chegando a 91,1 milhões de transações e somando R$ 9,4 bilhões em recursos transacionados.
