Em
reunião com a coordenação do Comando Nacional dos Bancários, a Federação
Nacional dos Bancos (Fenaban) informou que os bancos não vão aderir ao feriado
estadual da Revolução Constitucionalista, antecipado para esta segunda-feira
(25), como um esforço para barrar a curva ascendente de contaminação e mortes
por coronavírus.
Os bancos alegam que teriam que abrir por serem considerados serviços
essenciais, de acordo com o decreto 10.232, de 20 de março de 2020. Com isso, o
Comando está cobrando o pagamento das horas extras para todos os bancos.
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou na madrugada
desta sexta-feira (22) o projeto de lei que antecipa para a próxima
segunda-feira (25) o feriado estadual da Revolução Constitucionalista,
celebrado em 9 de julho.
“O boicote ao feriado é uma irresponsabilidade dos bancos diante de uma medida
tomada pelo poder público a fim de diminuir o número cada vez maior de
contaminados e mortos por covid-19. E mostra que os banqueiros estão mais
preocupados com os lucros do que com a saúde e as vidas dos seus
trabalhadores”, disse Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos
Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e uma das coordenadoras do
Comando Nacional.