Bancos aumentam pressão e categoria mantém resistência em Campina Grande e região

A greve dos bancários entrou, nesta segunda-feira (19), para o 14º dia. Mais uma vez, os bancos mantêm a intransigência frustrando a categoria nas últimas negociações. Até agora, a federação dos bancos (Fenaban) insiste em uma proposta rebaixada de 7% de reajuste nos salários, na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3,3mil.

Diante o “não” dos bancários a falta de proposta digna, a pressão do setor que mais lucra no país vem aumentando consideravelmente. Em Campina Grande, o Santander impetrou uma liminar, através de um interdito proibitório, mas o setor jurídico do Sindicato conseguiu reverter à situação, possibilitando a entidade sindical, todas as condições de fazer junto com os bancários da região uma greve forte.

O Bradesco tem pressionado bastante seus funcionários. Na última sexta-feira (16), houve a ordem de abrir as agências de qualquer maneira. Porém, a categoria atendeu ao apelo do Sindicato e manteve a paralisação. Hoje pela manhã, funcionários do Bradesco foram obrigados a chegarem antes das 7h para trabalhar. O comando de greve teve que se colocar a postos em frente as unidades, logo nas primeiras horas da manhã, para preservar o direito de paralisação dos bancários. 

“Embora os bancos queiram burlar o movimento, que é totalmente legal, a categoria segue resistindo, com consciência, que somente através da luta, da unidade irá mais uma vez conseguir quebrar a intolerância dos banqueiros e sair vitoriosa nesta campanha nacional”, destacou Rostand Lucena, presidente do Sindicato.

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