Denúncia da Contraf-CUT no MPT tem primeira audiência

O Banco do Brasil deve proteger os funcionários no caso de reestruturações, principalmente, com a manutenção dos salários. Este foi o resultado da primeira audiência de mediação no Ministério Público do Trabalho (MPT), realizada nesta quinta-feira (10), após denúncia da Contraf-CUT contra o BB pelo descomissionamento de cerca de 700 caixas em todo o país.

Na audiência, os representantes dos trabalhadores ratificaram o pedido feito em mesa de negociação de que os caixas devem ter o mesmo tratamento dos demais cargos, com a manutenção mínima de Verba de Caráter Pessoal (VCP) de quatro meses.

O banco se manteve intransigente quanto à VCP, que mantém a remuneração ou mesmo manter a gratificação de caixa para os descomissionados, mas prometeu levar para a próxima audiência um estudo sobre a realocação com priorização em locais próximos.

Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, lamenta que um item simples de isonomia de tratamento com os demais funcionários seja tão difícil para o Banco do Brasil. “Da mesma forma que reconhecemos o esforço na realocação dos caixas no início da reestruturação, falta o BB reconhecer que a perda de 25% do salário em média é muito grande para os caixas descomissionados. O pagamento de quatro meses de VCP ou gratificação de caixa é muito, muito pouco em relação aos mais de 3 bilhões de lucro apenas no primeiro trimestre deste ano.”

A nova audiência foi marcada para o dia 12 de junho próximo.

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