Sindicato recebeu visita dos representantes do BB no Piauí
O Sindicato dos Bancários do Piauí se reuniu na quarta-feira (18) com o superintendente regional do Banco do Brasil no Piauí, Firmino Rocha, o gerente administrativo Marcelo Gomes e o gerente da Gerência de Pessoas do Banco do Brasil (GEPES), Luis Segundo Carvalho. Eles visitaram a entidade para informar sobre a implantação do PSO em Teresina.
Eles foram recebidos pelo presidente do Sindicato, José Ulisses de Oliveira, o vice João Sales e os diretores Carlos Arias (Camarão), João Neto, Edvaldo Cunha, Francisco Matos e Robert Mendes.
De acordo com Luis Segundo, foi uma visita de cortesia para apresentar o novo gerente de Administração da Superintendência e também para clarificar a instalação do PSO, que vai centralizar boa parte dos serviços de suporte das agências do BB.
“PSO é uma plataforma operacional à qual ficarão vinculados os caixas, gerentes de expediente e os serviços que não são vinculados diretamente ao atendimento ao cliente”, justifica Luis Segundo, acrescentando que o BB no Piauí não vai perder a função de caixa. “Pelo contrário, na realidade estamos mantendo todos os cargos e até ampliando alguns nessa proposta de PSO. Visa unificar o atendimento numa única plataforma para que tenhamos melhoria no atendimento aos clientes”.
“Será bom para clientela, uma vez que a gente terá uma centralização desse sistema de atendimento, sendo bom para os funcionários e também bom para o banco, ou seja, para todos”, esclarece o representante do banco, informando que a implantação do PSO em Teresina feita será a partir do dia 7 de maio.
Na realidade, conforme frisa, o processo já foi iniciado e está sendo feita nesta etapa a nomeação do gerente do PSO, mais dois gerentes de setores e só então começa o processo que será paulatino, ou seja, “a gente vai implantar cerca de cinco agências, aqui na capital, por semana, e até o final de maio todas as agências já estarão implantadas no novo sistema”, observa.
Sobre a iniciativa de implantar o PSO em Teresina, Luis Segundo conta que o processo já se encontra na segunda fase de implantação. “Esse processo começou em 2008, em São Paulo, ou seja, praticamente todo o Sudeste já está implantado. Algumas regiões do Nordeste, como Fortaleza, também está implantado; no Centro-Oeste, algumas, como Goiânia e Mato Grosso, e agora está sendo expandida para algumas capitais menores que não tinham o projeto implantado”, relata.
Luis Segundo anunciou a abertura de novas agências do BB no Piauí. “Temos uma previsão em análise e bem encaminhada a abertura de mais 12 agências no Estado, sendo algumas já definidas e outras em definição. Por exemplo, temos bem adiantado o projeto nas cidades de Joaquim Pires, Ipiranga e Itainópolis, dentre outras”.
A abertura de novas unidades, conforme enfatizou, representa a melhoria na rede de atendimento do banco. Com a ampliação destas agências, representa mais negócio para o banco, mais emprego e melhor atendimento para comunidade.
Ele também destacou o anúncio da realização de concurso em nível nacional para médico do BB, sendo o Piauí contemplado com uma vaga. “Quanto a esta vaga, nós vamos ter, dentro da GEPES, que é o órgão de Gestão de Pessoas em Teresina, um médico de plantão para atendimento aos funcionários e, eventualmente, subsidiar em alguma necessidade que a gestão possa ter com relação aos funcionários”, explica.
Reivindicações
O presidente do Sindicato falou que essas mudanças que não prejudicam os empregados só fortalecem a relação entre banco e funcionários. Também foram comentados assuntos referentes ao lucro do banco e à cobrança de resultados, destaca José Ulisses.
Carlos Arias aproveitou para reivindicar melhores condições de trabalho, através da melhoria no espaço físico das agências localizadas no interior do Piauí que, em algumas situações, por ser pequeno, prejudica o bom funcionamento e atendimento aos clientes.
Luis Segundo esclareceu que a gerência de cada agência dispõe, mensalmente, de recursos para manutenção das unidades e assim proporcionar um atendimento de qualidade.
Sobre a relação com os banqueiros, José Ulisses disse ainda que a categoria bancária aprendeu a negociar, uma vez que não se discute mais índice. “Discutimos salário, piso da categoria, mais segurança e melhor qualidade de vida para os bancários”, observa.