A direção do Banco Regional de Brasília (BRB) está realizando alguns processos seletivos internos que trazem em seu bojo um atropelo ao plano de carreira implantado em julho de 2012. Exemplo disso são as seleções para superintendentes, que estabelecem para concorrer ao cargo tempo mínimo de banco de cinco anos. Isso também ocorre nos pleitos para a Secretaria Executiva da Presidência e para a Controladoria.
O Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), que foi instituído após longa e cansativa negociação via acordo coletivo, no fluxo do encarreiramento para se chegar a superintendente determina que, além de ter ocupação em outras funções comissionadas, são necessários 10 anos de banco, o que está sendo desrespeitado nestas seleções.
O Sindicato dos Bancários de Brasília exige sempre processos seletivos transparentes. E o PCCR impôs regras que devem ser obedecidas. O que o banco está fazendo é uma afronta ao acordo coletivo e um desrespeito ao conjunto dos funcionários quando descumpre regras que assinou e com as quais concordou.
O Sindicato estuda cobrar juridicamente o descumprimento do acordo, pois o banco recentemente nomeou como superintendentes funcionários que não contavam com tempo mínimo previsto no acordo de PCCR.
Para completar, na seleção para Secretaria Executiva da Presidência o banco promoveu um constrangimento aos funcionários que participam desta seleção. Na última sexta-feira (7), divulgou para todos, no portal, a nota da redação de cada candidato, gerando uma situação de desconforto, uma vez que expôs algo que só interessaria ao funcionário. O que o banco deve fazer é divulgar a nota apenas para os candidatos da seleção.
Novas denúncias sobre assessora da presidência
Segundo novos relatos, nada é capaz de melhorar o comportamento de uma assessora da presidência, cujas atitudes podem caracterizar assédio moral. Ela continua destratando funcionários, desrespeitando pessoas e fazendo comentários deselegantes sobre o banco e sobre os funcionários.
A assessora deve entender que o BRB tem uma cultura própria e um ‘modus operandi’ que o fizeram permanecer até hoje, com perspectiva promissora, principalmente pela capacidade de seus funcionários, que souberam conduzir o banco ao bom caminho mesmo a despeito de tantas diretorias descompromissadas que já passaram pela instituição. O Sindicato entende que os funcionários não podem ser tratados de maneira desdenhosa como a assessora tem feito.
O Sindicato pedirá explicações ao banco para inibir comportamentos que destoem da cultura do BRB. Caberia ainda ao presidente do banco, Paulo Evangelista, diante de tantas evidências deste mau comportamento, tomar uma providência.