Na segunda reunião de negociações específicas do Banco da Amazônia, realizada dia 17 de setembro, os bancários foram surpreendidos com uma mudança radical de postura da empresa, que afirmou que não irá mais seguir integralmente o acordo coletivo da Fenaban.
A direção do Banco afirmou que seguirá apenas o índice econômico do acordo nacional e não garante o cumprimento de todas as cláusulas gerais, como: 13ª e 14ª Cesta Alimentação, os 23 tickets refeição, a PLR e outras cláusulas de impacto econômico, se forem acordadas na mesa da Fenaban.
O banco está se utilizando de um suposto “controlador” para dizer que se a Fenaban aprovar a 14ª cesta alimentação ou os 23 tickets refeição, por exemplo, isso não será garantido dentro da empresa, o que significa que as cláusulas gerais servem para os empregados do Banco do Brasil, do BNB, da Caixa Econômica etc, menos para os do Banco da Amazônia.
Essa postura é muito grave e retrógrada, pois remete a um tempo onde os trabalhadores do Banco da Amazônia eram vistos como inferiores aos bancários de outras empresas, por não terem direito a usufruir das mesmas conquistas que os bancários dos demais bancos públicos e privados garantiam nacionalmente.
O Banco da Amazônia está sendo o único banco público a adotar a postura de não seguir o acordo da Fenaban e isso é inadmissível, visto que a empresa também faz parte da assembléia da Fenaban e não pode se omitir de seguir o acordo nacional.
Reiteramos a convocação de todos os delegados sindicais do Banco da Amazônia para a reunião desta quinta-feira, 18 de setembro, às 19h, no Sindicato dos Bancários, onde iremos construir a reação da categoria em busca de nossas conquistas.
Contraf-CUT, Fetec-CN, Sindicato dos Bancários PA/AP, AEBA e Sindicato dos Bancários MA