As negociações específicas da Campanha Nacional 2011 com o Banco da Amazônia, previstas para terem início na tarde desta sexta-feira (9), começaram mal. O banco, inadvertidamente, não respeitou o processo de organização e representação sindical estabelecido no país e, por conta e risco, tentou definir a composição da mesa de negociações dos trabalhadores representados pela Contraf-CUT.
A intenção do Banco da Amazônia era a de impor a participação do Sindicato dos Bancários do Maranhão, por intermédio de procuração, na composição da mesa da Contraf-CUT.
Com tantos problemas dos empregados e empregadas na ordem do dia para serem resolvidos, como o novo PCCS, extrapolação da jornada de trabalho, contratação de mais trabalhadores, a implantação do ponto eletrônico, o fim das terceirizações, dentre outros, o banco cria procedimentos de ordem burocrática para retardar o processo de negociação.
O que está em discussão não é o fato da participação do Sindicato dos Bancários do Maranhão, inclusive porque esta entidade foi convidada pela Contraf-CUT a integrar a mesa de negociação. Esse Sindicato, por sua vez, entregou pauta de reivindicação diversa, juntamente com a outra confederação, a Contec, no último dia 29 de agosto, optando por procedimento distinto.
A questão que fica é: como o Banco da Amazônia quer, por decisão própria, unilateral e antissindical, juntar entidades com reivindicações distintas em uma única mesa? E pior, sem dialogar anteriormente com as mesmas.
Clique aqui aqui para ver a íntegra da nota assinada pela Contraf-CUT, Sindicato dos Bancários do Pará e Fetec-CUT/CN encaminhada por ofício para a direção do Banco da Amazônia.