A direção do Banco da Amazônia apresentou nesta quarta-feira 13 proposta de 7,5% de reajuste para quem ganha até R$ 5.250 e 4,29% (a inflação do período) para as demais faixas salariais, que não inclui valorização dos pisos salariais e nem melhoria na PLR – ao contrário das propostas da Fenaban, do Banco do Brasil e da Caixa Federal. O Comando Nacional dos Bancários rejeitou a proposta na mesa de negociação, realizada em Belém, e orienta as assembleias dos trabalhadores desta quarta-feira a manterem a greve por tempo indeterminado.
“Consideramos essa proposta indecente, uma vez que ela é muito inferior à da Fenaban e às propostas dos outros bancos públicos federais. A orientação é intensificar a greve no Banco da Amazônia, que já é muito forte em todos os Estados onde a instituição atua”, afirma Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, que está participando das negociações.
