A Contraf-CUT recebeu nesta sexta-feira (21) mensagem da Associação dos Empregados Bancários do Uruguai (AEBU) de apoio e solidariedade à greve nacional dos bancários. A entidade, que é uma das principais parceiras da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças na organização dos bancários no continente, enviou documento aprovado pelo Conselho Central da AEBU saudando o esforço dos brasileiros no fortalecimento da mobilização.
“AEBU saluda el decidido esfuerzo de los compañeros brasileños quienes, día a día, van sumando nuevos trabajadores a las movilizaciones y reduciendo el margen de maniobra patronal. Nuestro sindicato celebra también que, en los días de movilización transcurridos, se haya superado ampliamente la campaña de lucha anterior por aumentos salariales”, destaca a entidade uruguaia no site (www.aebu.org.uy).
A mensagem foi assinada pelo presidente e secretário-geral da AEBU, Gustavo Perez e Fernando Gambera, respectivamente. Eles ressaltam a solidez das reivindicações e o crescimento da greve, cuja adesão supera a mobilização do ano passado.
“La solidez de las reivindicaciones bancarias queda de manifiesto en cada día de huelga, por el constante aumento de las dependencias que permanecen cerradas. Esto demuestra que las adhesiones obtenidas en la actual campaña de lucha superan ampliamente a la muy exitosa de 2011, hecho que augura una nueva victoria.”
A entidade uruguaia também se solidariza com a Contraf-CUT e todos os 137 sindicatos integrantes do Comando Nacional dos Bancários, enviando um apoio firme para todos.
“Por todo ello nos solidarizamos con Contraf-CUT y todos los trabajadores de los 137 sindicatos integrantes del Comando Nacional de Bancarios, quienes luchan por el respeto de sus derechos, y les enviamos desde Uruguay nuestro más firme apoyo”.
Clique aquí para ler a íntegra da mensagem da AEBU.
Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e da UNI Américas Finanças, agradece imensamente o apoio dos “hermanos” uruguaios para a luta dos bancários brasileiros. “Há muitos anos, atuamos lado a lado para unificar lutas dos bancários, especialmente nas redes sindicais de bancos internacionais, buscando melhores salários e condições de trabalho”, aponta.
“Essa solidariedade internacional é muito importante e, com toda certeza, contribuirá para intensificar a greve na próxima semana, diante do silêncio da Fenaban em retomar as negociações e apresentar uma proposta decente para os bancários”, destaca o dirigente sindical.