Bancários se acorrentam contra proposta rebaixada dos bancos em Cuiabá

Trabalhadores usaram também mordaças contra ganância dos bancos

“Bancos, libertem os bancários das correntes da ganância”. Esse foi o tema do protesto que marcou o 19º dia de greve nacional dos bancários em Mato Grosso. Em frente ao Bradesco em Cuiabá, que funciona com interdito proibitório, os trabalhadores demonstraram através de correntes nos braços e mordaças que o banco acorrenta seus funcionários e os impede de lutar pelos direitos através da greve. O ato ocorreu na manhã desta segunda-feira (7) e também destacou o repúdio a proposta rebaixada da Fenaban de 7,1%.

Em Mato Grosso, já são 210 agências paralisadas. Entre as reivindicações da categoria estão mais segurança nas agências, melhores condições de trabalho, mais contratações, fim das demissões, reajuste salarial de 11,9% (5% de aumento real além da inflação), prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários, igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras, entre outros.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT), José Guerra, o protesto explicitou que os bancos só priorizam os lucros, aprisionam os trabalhadores com metas abusivas e assédio moral e ainda os amordaçam para não fazer greve.

“Nossa greve continua firme e não vamos abrir mão das nossas reivindicações. O ato na porta do Bradesco demonstra que mesmo com interdito, o banco não vai desmobilizar a categoria, pois estamos fortes na greve. Queremos valorização e proposta decente”, diz.

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