Bancários do Santander vão protestar contra problemas no VA e VR

Problemas na implantação da nova bandeira dos vales refeição e alimentação prejudicam trabalhadores; manifestações estão programadas esta terça-feira (14)
Montagem: Linton Publio
Montagem: Linton Publio

Os bancários do Santander realizarão, nesta terça-feira (14), um Dia Nacional de Luta para protestar contra a persistência das dificuldades para utilização dos vales alimentação e refeição. O banco alterou a bandeira do VA e VR, que passou a ser a Ben Visa Vale, uma marca própria do banco, mesmo após o movimento sindical alertar sobre os possíveis problemas.

“Alertamos o banco antes da mudança e, depois da mudança já pedimos diversas vezes que os problemas sejam solucionados, mas não vemos nenhuma ação que leve a uma solução concreta. Não é justo que os funcionários sejam prejudicados por um problema de gestão de um produto do banco”, criticou o secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Contraf-CUT na mesa de negociações com o banco, Mario Raia.

Segundo o dirigente da Contraf-CUT, os bancários estão tendo que usar recursos próprios para as refeições diárias e para as compras em supermercados. “Isso viola um direito que é garantido no acordo coletivo”, completou, referindo-se às cláusulas 14 e 15 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. De acordo com a CCT, os bancos devem fornecer o VA e o VR serão concedidos de forma antecipada e mensalmente até o dia último dia do mês anterior ao benefício.

Em ofício enviado ao banco, a Contraf-CUT, sindicatos e federações elencaram, mais uma vez, os problemas que estão ocorrendo e solicitaram a imediata resolução, ou que os valores correspondentes ao VA e VR sejam creditados nas contas dos funcionários enquanto o banco não conseguir estabilizar a rede credenciada.

Outros problemas

Nas atividades do Dia Nacional de Luta, que serão realizados nesta terça-feira (14), também serão lembrados outros problemas enfrentados pelos funcionários do Santander, como a desatualização do valor pago por quilômetro rodado nos deslocamentos que os trabalhadores precisam fazer para atender os clientes, a abertura de agências aos finais de semana e a retirada das portas de segurança das agências.

Fonte: Contraf-CUT

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