Os bancários retomaram a mesa de negociação para a construção do novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) do Banco da Amazônia. A formalização do grupo paritário entre as entidades sindicais e a instituição financeira ocorreu no dia 8 de junho, na matriz do banco, em Belém.
As entidades foram representadas pela presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim; o vice-presidente do Sindicato e da Fetec-CUT/CN, Sérgio Trindade; o secretário de organização da Contraf-CUT, Miguel Pereira; os diretores do Sindicato Cristiano Moreno e Marco Aurélio Vaz; e o diretor da Fetec-CUT/CN Roosevelt Santana.
Na ocasião o Banco informou que já está encaminhando o processo de licitação para contratar uma consultoria que deve auxiliar na construção do novo PCCS. Ainda nesse primeiro semestre uma análise deve ser apresentada sobre o tema para as entidades sindicais.
Para os representantes dos trabalhadores, a instalação do grupo temático para debater e construir o novo PCCS do Banco da Amazônia significa um avanço importante sobre uma das grandes conquistas dos empregados do banco durante a Campanha Nacional do ano passado. É também resultado de uma pressão que vinha ocorrendo desde o fechamento do acordo coletivo vigente.
“A atualização do PCCS do Banco da Amazônia é uma luta antiga. São 17 anos em busca de um sonho que agora começa a se transformar em realidade. O direito de construir um novo PCCS foi conquistado na greve da Campanha Nacional do ano passado, e a formação do grupo temático é mais um avanço para os funcionários que hoje têm muito que comemorar, pois estarão representados em mesa de negociação tratando do assunto. O que não ocorre desde 1994, quando foi implantado o atual Plano de Cargos”, avalia Rosalina Amorim.
“Conquistamos esse processo na luta, na greve do ano passado, com todo o funcionalismo. Desde, então, conversamos com todos os setores que compõem hoje o quadro funcional do PCCS. No dia 2 de julho, no 3º Congresso Nacional dos Empregados do Banco da Amazônia, o PCCS será um dos pontos de pauta, quando acolheremos todas as contribuições da categoria. Enfim, são passos firmes no rumo da construção de um PCCS que atenda aos direitos, desejos e reivindicações de cada colega do banco. E o importante é caminhar junto com a categoria.”, afirma Sérgio Trindade.
“Essa reunião com o banco foi um momento emblemático para as lutas dos empregados do Banco da Amazônia. Estamos avançando democraticamente sobre uma demanda histórica dos trabalhadores dessa instituição. Dedicaremos todos os nossos esforços pela construção de um PCCS vitorioso para a categoria”, destaca Miguel Pereira.