Trabalhadores avaliaram proposta insuficiente
Por unanimidade os bancários de Criciúma presentes na assembleia da tarde de segunda-feira (7), no Sindicato dos Metalúrgicos, rejeitaram a proposta da Fenaban apresentada ao Comando Nacional na última sexta-feira (4) de 7,1% de reajuste sendo aumento real de 0,97% e 7,5% sobre o piso salarial (ganho real de 1,34%). A proposta também aumenta para 10% o reajuste da parte fixa da regra básica e da parte adicional da PLR. Pelo menos pelos próximos dias a paralisação que já dura 19 dias devem continuar.
Segundo o diretor do Sindicato dos Bancários de Criciúma e região, Edegar Generoso, a categoria considerou a proposta insuficiente e vergonhosa: “o setor mais rico do país e com maior poder econômico e político, somente quebrou a intransigência negociação para oferecer esse humilhante índice pela pressão dos deputados e do comércio que alega perdas”.
Segundo ele, “é uma vergonha essa relação dos banqueiros com os bancários que são os produtores de toda essa riqueza”. A paralisação chega nesta terça-feira (8) a 20 dias na região com adesão de mais de 80% dos cerca de 600 trabalhadores e 42 das 56 agências fechadas.
Na Campanha Nacional desse ano, a categoria reivindica reajuste salarial de 11,93%%, – 5% de aumento real mais INPC de 6,6%%; PLR de três salários; piso de R$ 2.860,21; melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários; mais contratações entre outros.
Outra importante luta é contra a votação do PL 4330 que terceiriza os postos de trabalho e pode pôr fim à categoria bancária e demais profissões.