Bancários pedem apoio ao senador Paim pelo fim da reestruturação na Caixa

O Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários) se reuniu com o senador Paulo Paim (PT-RS) na manhã de sexta-feira, dia 9, na Casa dos Bancários, na capital gaúcha. Os dirigentes sindicais pediram ao parlamentar a sua intervenção junto ao Senado, à Câmara dos Deputados e à direção da Caixa Econômica Federal para suspender o processo de reestruturação adotado pela empresa.

“Vamos encaminhar esta demanda da categoria. Na segunda-feira vou fazer um pedido de informações à direção da Caixa”, prometeu o senador.

Participaram do ato de entrega do documento os diretores do SindBancários Mauro Salles, Rachel de Araújo Weber, Tiago Vasconcellos Pedroso e Pedro Loss. Também esteve presente o diretor de Saúde da Federação dos Bancários do RS, Amaro Silva de Souza.

A carta entregue ao senador gaúcho ressalta que as medidas adotadas pela Caixa trarão prejuízos aos direitos dos empregados e já provocam consequências à saúde, como medo, insegurança, nervosismo e intranquilidade em relação ao futuro profissional.

“A preocupação principal no momento é quanto a forma de implementação dessas medidas autoritárias e sem transparência. A Caixa divulga extinção de unidades, sem considerar a dignidade dos trabalhadores, que, segundo a empresa, devem procurar entre seus contatos pessoais uma nova unidade para se alocar. Esse método é desrespeitoso e desumano. Seus empregados, frustrados e preocupados com seu futuro profissional, podem estar adoecendo e desenvolvendo angústias refletidas negativamente na sua vida pessoal”, explicou Rachel.

Ela também aponta que o processo de reestruturação atinge filiais da Caixa e outras gerências, com reflexos na qualidade do atendimento ofertado à população e na agilidade de análise dos processos. Entre os programas sociais do governo que passam pela Caixa estão o Minha Casa, Minha Vida, PAR (Programa de Arrendamento Residencial), Bolsa Família, Seguro Desemprego, FGTS, PIS, além do atendimento às prefeituras e estados.

“Este encontro serviu para encaminharmos um processo de contestação pela via política. Estamos buscando o representante dos trabalhadores no parlamento para pressionar a empresa e o Governo para reverter esse processo ou minimizar o efeitos junto aos empregados. Nossa proposta é de que a Caixa abra espaços democráticos para que os trabalhadores participem e negociem, uma vez que o processo ocorre de forma unilateral”, acrescenta Tiago.

O ofício também destaca o Dia Nacional de Lutas realizado na quarta-feira, 7 de abril, com a íntegra da Carta Aberta distribuída à população em todo o Brasil.

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