Bancários exigem fim das demissões e melhores condições de saúde e trabalho
Os funcionários do HSBC realizaram nesta quinta-feira (14) um Dia Nacional de Luta para exigir mais seriedade nas negociações com o banco inglês. Em Belo Horizonte e Região, 13 agências foram fechadas, sendo nove na Capital e as unidades de Itaúna, Sete Lagoas, Betim e Contagem, em protesto contra o desrespeito, a não valorização do trabalho dos funcionários, às demissões e à ausência de avanço na pauta especifica de reivindicações.
Durante as paralisações, os bancários denunciaram a pressão exercida pelo banco por cumprimento de metas absurdas que a todo momento são aumentadas, o que tem causado o adoecimento dos trabalhadores.
Apesar de o HSBC no Brasil apresentar o quarto maior lucro no mundo – em 2011 o resultado foi de R$ 1,35 bilhão – o banco não para de demitir e se recusa a negociar. Os bancário cobram do banco contratações já.
O funcionário do HSBC e diretor do Sindicato, Giovanni Alexandrino, ressalta que os trabalhadores são os verdadeiros responsáveis pelos lucros que a empresa tem no Brasil e merecem ser tratados com mais respeito.
“O banco tem que parar de intimidar, pressionar e demitir os funcionários que são tratados como máquinas e substituídos de forma constrangedora. Queremos mais valorização com salários dignos e sem discriminação”, enfatizou.
Para o funcionário HSBC e diretor do Sindicato, Geraldo Rodrigues, a unidade dos funcionários neste momento é fundamental. “Só assim conseguiremos que o HSBC atenda as nossas reivindicações e nos dê a devida valorização, melhorando as condições de trabalho”, frisou.