Bancários param agências do BB e Santander em Brasília por insalubridade

O Sindicato dos Bancários de Brasíliavem dando continuidade às vistorias realizadas nas agências para garantir mais qualidade de vida e condições dignas de trabalho para os bancários – um dos compromissos assumidos pela nova diretoria durante as eleições da entidade. Só na segunda-feira (20), duas agências foram fechadas por não apresentarem condições adequadas de trabalho: uma do Banco do Brasil e outra do Santander, localizadas na 504 Norte e em Taguatinga Centro, respectivamente.

Banco do Brasil

Condições insalubres de trabalho, ar condicionados quebrados e reformas são os motivos mais comuns e que levaram agências como a da 504 Norte a serem fechadas mais de uma vez. Na última visita realizada pelos diretores do Sindicato ficou claro que não era possível manter os bancários trabalhando naquele local: a situação chegou ao absurdo de serem encontradas baratas na caixa d’água que abastece a agência, além de o recipiente estar completamente enferrujado.

Vários problemas já haviam sido encontrados naquela dependência, que foram comunicados ao novo superintendente regional do BB, Otaviano Amantea Campos. Após ser fechada novamente, a solução apontada foi realocar os funcionários em outras agências até que os problemas sejam sanados por completo. Segundo o diretor do Sindicato Eduardo Araújo, essas medidas são necessárias “para que em 2011 as ocorrências sejam consideravelmente menores e os bancários trabalhem dentro de condições absolutamente salubres”.

Santander

Já na agência do Santander de Taguatinga Centro os problemas foram causados pela chuva. Os transtornos já haviam sido previstos em novembro, para a reparação do telhado da unidade, que apresentava vazamento. Nada foi feito e, com o aumento das chuvas, parte da agência foi atingida pela água. Para evitar danos, prateleiras do almoxarifado e equipamentos da agência precisaram ser cobertos por lonas – uma medida paliativa.

Mas o cheiro de carpetes molhados e goteiras por toda a agência impossibilitam que o trabalho seja realizado normalmente. Rosane Alaby, diretora do Sindicato, explica que é necessário que os reparos sejam feitos com urgência: “Se chover de novo vai encharcar tudo mais uma vez, por isso a agência continuará fechada até estar em condições de trabalho e de atender à população”.

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