Bancários param agência do HSBC no Rio e cobram fim do assédio moral

Trabalhadores denunciaram perseguições de gestor do banco inglês

Os bancários pararam por 24 horas, na última quinta-feira (5), a agência do HSBC na Rua da Assembleia, no Rio de Janeiro, contra o assédio moral praticado pelo gestor da unidade. Com cerca de 40 empregados e altamente lucrativa, a agência é a maior do estado.

Segundo o Sindicato dos Bancários do Rio, o gestor em questão é oriundo do Bradesco e está na função há dois anos. Desde que ele chegou ao HSBC, as vendas de produtos cresceram, mas, em contrapartida, o ambiente na agência transformou-se num pandemônio.

O dia a dia, especialmente dos funcionários do setor comercial, é tenso por causa das grosserias do gestor, que exagera nos palavrões, ameaças de demissão, brincadeiras de mau gosto e perseguições. O gestor chegou a reconhecer que é grosseiro e disse aos diretores do Sindicato que vai melhorar.

“O Sindicato não vai tolerar as ameaças de demissão e o desrespeito aos funcionários. O assédio moral é uma prática abominável e motivo de farta discussão com os banqueiros. Na nossa Convenção Coletiva, há uma cláusula em que os banqueiros se comprometem a abolir todas as formas de assédio moral”, disse o diretor do Sindicato, Leuver Ludolff.

A entidade já reclamou com o diretor de Relações Sindicais do HSBC, Gilberto Lepchak, em Curitiba. O banco não reconheceu como assédio moral o teor das denúncias feitas pelos funcionários da agência. O dirigente sindical Amarildo Silva recomenda aos bancários manterem as denúncias.

“Embora os banqueiros tenham o compromisso de combater o assédio moral, na hora ‘h’ eles não reconhecem como perseguições as atitudes execráveis do gestor da agência na Rua da Assembleia, um absurdo”, protestou.

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