Bancários paralisam Santander contra demissões no interior de São Paulo

Bancários do Santander de várias partes do país paralisaram suas atividades nesta terça-feira 4, em protesto contra um processo de demissões deflagrado pelo banco na última semana com o desligamento de 40 funcionários na Torre Santander e que ganhou proporções ainda maiores nesta segunda-feira (3) com cerca de mil demissões no país, segundo estimativa preliminar das entidades sindicais. Há rumores de que os cortes podem chegar a cinco mil empregados até a próxima sexta 7.

Em São Paulo, o protesto dos trabalhadores envolveu a paralisação de dezessete agências do Santander nas regiões da Paulista e do centro.

No ABC, foi paralisado o prédio do Santander na rua Senador Fláquer, em Santo André, onde funciona a agência e a Regional.

Em Guarulhos, houve retardamento, até as 12h, das atividades do prédio central do Santander, onde funcionam Regional, agência e plataformas de negócio.

Em Limeira, ficaram fechadas durante todo o dia a Regional e a agência centro.

“Na Espanha, onde há crise, o banco não está demitindo. Por aqui promove demissões arbitrárias de pessoas que estão prestes a se aposentar, de empregados com mais de 20 anos de banco e até pessoas com deficiência, numa lógica de contenção de despesas. Isso é um abuso em um banco que foi responsável por 26% do resultado global do grupo espanhol”, afirma Alberto Maranho, diretor de Bancos Privados da FETEC-CUT/SP e funcionário do Santander.

Conforme o dirigente, o movimento sindical está cobrando do banco a suspensão imediata das demissões. “Continuaremos protestando até que o Santander reveja essa decisão”, avisa Maranho.

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